BEATLES
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“Cada vez que perguntavam de onde vinha o nome, eles inventavam uma explicação para o trocadilho, em inglês, misturando besouro (beetle) com ritmo (beat). Consagrou-se a versão de que Lennon teria se inspirado em outra banda com nome de inseto: The Crickets (Os Grilos).”
“O documentário Anthology menciona uma das gangues de motoqueiros do filme O Selvagem (1954), chamada Beetles, como inspiração.”

BLINK 182
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De inicio o nome da banda era apenas Blink que significa “piscada”. Entretanto havia um grupo irlandês com esse mesmo nome e para não serem processados eles incluíram um número aleatório. Só depois assimilaram o 182 a “quantidade de vezes que AL Pacino diz “fuck” em Scarface”. Então essa curiosidade foi adicionada à origem do nome.

FOO FIGHTERS
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Esse nome foi muito utilizado durante a 2ª Guerra Mundial, por pilotos americanos para descrever as bolas de fogo que eram avistadas no céu da Europa. “Foo” é um termo que se aproxima de “feu”, que significa fogo em francês. Dave Grohl, líder da banda, se inspirou em tudo isso para o nome da banda.

30 SECONDS TO MARS
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Depois de passarem horas na internet, os irmãos Jared e Shannon Leto descobriram um artigo que falava sobre o futuro da tecnologia e da espécie humana. E texto tinha um subtítulo que se chamava “A 30 Segundos de Marte”. Eles batizaram a banda com esse nome por considerarem estarem próximos do planeta.

SEPULTURA
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Igor e Max Cavaleira desejavam chocar a cidade em que moravam, Belo Horizonte. Quando ouviram “Dancing on Your Grave”, do Motörhead, decidiram que Sepultura era um excelente nome para isso. Depois de escolhido, fizeram o teste com a avó deles e a velhinha ficou apavorada! “Funcionou”!
RAMONES
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“Quando Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava a guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. Para homenagear o produtor Phil Ramone, batizaram a banda de Ramones e todos usaram “Ramone" como sobrenome, como se fizessem parte de uma família. A história, porém, gera controvérsias, uma vez que alguns afirmam que, na verdade, eles apenas fizeram uma brincadeira com fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de Paul Ramon.”
GREEN DAY
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“Trata-se de uma referência a maconha. Um dia verde é um dia em que você deixa de fazer suas obrigações para ficar fumando. Também cotado como inspiração, uma placa no filme "Soilent Verde" escrito "Green Day". A banda se chamava Sweet Children.”
BLACK SABBATH
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“Um Sabbath Negro é uma reunião de bruxas e feiticeiras. A banda se chamava Earth e resolveu assumir o nome de uma música composta por Geezer Butler, inspirada em um suspense do novelista Denis Wheatley.”

AC/DC
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“A irmã de Angus e Malcolm Young, Margaret, criou o nome. Aparentemente ela achou a sigla em um eletrodoméstico, e achou que casava bem com a banda, visto que tinha a ver com eletricidade (AC/DC é um indicativo de corrente contínua e alternada). Depois descobriram que era também uma gíria que designava bissexuais, mas já era tarde. São infundadas as versões de que o nome seria uma sigla para Anti-Christ/Dead-Christ (anticristo, cristo morto).”

Fonte: Minilua
O novo DVD do músico Lobão foi divulgado na íntegra na internet pela Deckdisc. Lançado no ano passado, o DVD "Lino, Sexy & Brutal" mostra o show "Elétrico", que aconteceu no Citibank Hall, em São Paulo.

Quem acompanha o artista no show são os músicos André Caccia Bava (guitarra), Armando Cardoso (bateria) e Dudinha Lima (baixo). A apresentação conta com a participação especial do guitarrista Luis Carlini na faixa "Ovelha Negra". A direção do show ficou por conta de Lobão, Rui Mendes e Cris Wintere. A masterização ocorreu em Londres nos estúdios Abbey Road.

Assista ao DVD neste link. Confira o repertório completo de "Lino, Sexy & Brutal":

01. Não Quero Seu Perdão
02. Vamos Para o Espaço
03. Bambina 
04. Canos Silenciosos
05. Decadence Avec Elegance
06. El Desdichado II
07. Mais uma Vez
08. A Vida é Doce
09. Você e a Noite Escura
10. Das Tripas, Coração
11. Ovelha Negra
12. Balada do Inimigo
13. O rock errou

O DVD traz essas e mais 6 músicas:

14. Essa Noite, Não
15. Me Chama
16. Rádio Blá (blá, blá , blá...eu te amo)
17. Corações Psicodélicos
18. Vida Bandida
19. Por Tudo Que For


informações do Território da Música

Três shows históricos que marcarão a inédita e única volta de uma das mais cultuadas bandas do rock mundial. Assim serão as apresentações do Black Sabbath no Brasil em outubro, nas cidades de Porto Alegre (9/10), São Paulo (11/10) e Rio de Janeiro (13/10).

Com Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo), o grupo, que já vendeu mais de 70 milhões de álbuns no mundo, trará ao público brasileiro a turnê mundial “Reunion”, com clássicos da banda e novas canções de “13”(Universal Music), o aguardado álbum que será lançado em junho. A turnê mundial do Black Sabbath começou em 21 de abril, na Nova Zelândia, de onde seguirá para Austrália e Japão. De julho a setembro, a banda vai percorrer os Estados Unidos e Canadá, antes de desembarcar na América do Sul.

No Brasil, “Reunion” é apresentada por SKY, comrealização da TIME FOR FUN. Os shows ainda contarão com a participação do Megadeth, que fará os shows de abertura. A venda geral será iniciada em 6 de maio e os ingressos poderão ser adquiridos nas bilheterias oficiais; pela internet (www.ticketsforfun.com.br); pelo telefone 4003-5588; demais pontos de venda em todo o país.

Até 1º de julho, todos os ingressos poderão ser comprados à vista ou parcelados em até 3 vezes, com qualquer cartão de crédito aceito nos canais de venda Tickets for Fun.

“REUNION” - Black Sabbath NO BRASIL
Apresentação:SKY
Realização:TIME FOR FUN
Show de abertura: MEGADETH

PORTO ALEGRE (RS)
Única apresentação: Quarta-feira, 9 de outubro de 2013.
Horário: 20h
Local: Estacionamento da FIERGS (Av. Assis Brasil, 8787 - Bairro Sarandi)
Capacidade: 30.000 pessoas
Ingressos: de R$ 90 a R$ 500
Classificação etária: 12 a 15 anos - épermitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis. A partir de 16, desacompanhados.Proibida a entrada de menores de 12 anos.
Acesso para deficientes
Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588

Valores dos ingressos:

PISTA PREMIUM
Inteira: R$ 500,00
Estudante (20% de desconto): R$ 400,00
Idoso (50% de desconto): R$ 250,00

PISTA - LOTE 1
Inteira: R$ 180,00
Estudante (20% de desconto): R$ 144,00
Idoso (50% de desconto): R$ 90,00

PISTA - LOTE 2
Inteira: R$ 200,00
Estudante (20% de desconto): R$ 160,00
Idoso (50% de desconto): R$ 100,00

PISTA - LOTE 3
Inteira: R$ 220,00
Estudante (20% de desconto): R$ 176,00
Idoso (50% de desconto): R$ 110,00

- Todos os ingressos comprados poderão ser pagos à vista ou parcelados em 3 vezes em qualquer cartão de crédito aceito pela Tickets for Fun até 1º de julho de 2013.

- A venda de ingresso será iniciada no dia 6 de maio: a partir da 00h01 pela internet, a partir das 10h na bilheteria oficial e PDVs e a partir das 9h pelo telefone.

- Limitada a compra de 06 ingressos por pessoa.

- Clientes MasterCard crédito têm benefício exclusivo: MasterCard ShowPass, tecnologia de acesso que carrega o ingresso no próprio cartão para ser utilizado na entrada do show (ou evento). Mais informações acesse: www.mastercard.com.br/showpass

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Nos dias 6 e 7 de maio: Estádio Olímpico (Avenida Doutor Carlos Barbosa, 1 – Azenha) das 10h às 18h.

A partir de 8 de maio: MULTISOM (Rua dos Andradas,1001 – Centro) de Segunda a sexta-feira, das 11h às 19h; sábado, das 09h às 17h. Domingos e feriados fechado.

LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pontos de venda no link: http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=pdv

CENTRAL TICKETS FOR FUN
Por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega): 4003-5588 (válido para todo o país), das 9h às 21h - segunda a sábado.
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br (entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega)

- A entrega/postagem dos ingressos comprados pelo telefone e pela internet será iniciada em 06 de junho, mesma data em que os ingressos estarão disponíveis para retirada.

FORMAS DE PAGAMENTO
Dinheiro; Cartões de crédito American Express, Visa, MasterCard, Diners; Cartões de Débito Visa Electron e Rede Shop.

Mapa do Show


Fonte: Rock Gaúcho












SepulturaO Sepultura está em Venice, Califórnia, nos Estados Unidos, gravando o seu próximo álbum, para tentativa de lançamento em outubro via Nuclear Blast Records. A banda trabalha no sucessor de Kairos (2011) com os produtores Ross Robinson (Korn, Limp Bizkit, Slipknot) e Steve Evetts, antigos conhecidos do grupo. Robinson produziu o clássico Roots (1996), enquanto Evetts atuou nos discos Nation (2001), Revolusongs (2002) eRoorback (2003).
"Será o nosso trabalho mais forte. Já temos 13 músicas prontas, além de dois covers, um para uma música do Death e outro para o grupo brasileiro Chico Science e Nação Zumbi", comentou o guitarrista Andreas Kisser.
Em parceria com o jornal Diário de Pernambuco, a banda iniciou um diário online que trará atualizações diretamente do estúdio. 
O primeiro episódio da série de vídeos pode ser conferido abaixo:




Um dos maiores fenômenos musicais da atualidade, a banda norte-americana, Paramore, volta ao país em julho e agosto para apresentações em seis capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre fazem parte do roteiro brasileiro da nova turnê da banda. Em São Paulo, banda faz parte do concert series Live Music Rocks.

Rio de Janeiro

Dia 25 de julho, na HSBC ARENA
Vendas a partir de 24 de abril na www.livepass.com.br

Belo Horizonte

Dia 26 de julho, na Arena Expo Minas
Vendas a partir de 25 de abril

Brasília

Dia 28 de julho, na Arena Iguatemi
Vendas a partir de 24 de abril na www.ingressorapido.com.br

São Paulo

Dia 30 de julho, no Espaço das Américas
Vendas a partir de 26 de abril na www.livepass.com.br

Curitiba

Dia 2 de agosto, no Master Hall
Vendas a partir de 26 de abril na www.diskingressos.com.br

Porto Alegre

Dia 4 de agosto, local a ser confirmado
Vendas a partir de 25 de abril na www.livepass.com.br


Por questões pessoais, a banda Bullet for my Valentine cancelou sua participação no Rock in Rio 2013. No dia 19, o line-up do Palco Sunset terá as apresentações de: República + Dr. Sin + Roy Z; Almah + Hibria; Sebastian Bach e Rob Zombie. 

As bandas República, Dr. Sin e Roy Z abrirão a noite do dia 19 de setembro do palco Sunset, do Rock in Rio. O encontro inusitado e com a participação de duas bandas de metal 100% nacionais e apresentação de um grande nome internacional reforça o investimento do palco em exaltar talentos e misturas. Pelo segundo ano consecutivo no Brasil, o Sunset reunirá grandes nomes da música e novos artistas nacionais e internacionais. 

Com riffs pesados e consistentes, grooves fortes e mais de 20 anos na estrada, a banda de heavy rock brasileira República traz, em sua nova formação, Luiz Fernando Vieira e Jorge Marinhas, nas guitarras, Marco Vieira, no baixo, Gabriel Triani, na bateria, e Leo Belling, nos vocais. O primeiro álbum do grupo, lançado em 1996, apresenta uma releitura da música País Tropical. A faixa teve, na ocasião, a participação do compositor Jorge Benjor.

No início de 2008, o República lançou seu segundo trabalho — "There´s No Fucking Electronic Modern Loop". No final de 2011, o grupo abriu os shows da turnê do Deep Purple no Brasil e, depois da intensa reação do público, os músicos iniciaram o processo de composição do terceiro álbum. Atualmente, a banda prepara novo trabalho, que terá a produção de Luis Paulo Serafim. O disco será lançado ainda este ano oficialmente.

Para promover um encontro inesperado, a Dr. Sin se juntará à República no Sunset. Formada por Andria Busic (baixo e vocal), Ivan Busic (bateria e vocal) e Eduardo Ardanuy (guitarra), o grupo brasileiro de hard rock foi formado em 1991. O grupo possui 13 álbuns, sendo dez gravados em estúdio e três ao vivo. 

O guitarrista Roy Z completa o encontro do dia 19 no Palco Sunset. O compositor e produtor musical é reconhecido pelo trabalho realizado com os vocalistas Bruce Dickinson (Iron Maiden), Rob Halford (Judas Priest) e Sebastian Bach (Skid Row). O músico, que também é fundador da banda de hard rock com influências latinas Trible of Gypsies, gravará com República o novo CD dos brasileiros. A novidade será apresentada no Rock in Rio. 


O vocalista do Avenged Sevenfold (Foto: Daigo Oliva/G1)
Após tocar no Brasil em 2008, 2010 e 2011, o Avenged Sevenfold confirmou seu próximo show por aqui. O grupo de hard rock americano foi anunciado como atração do Rock in Rio e vai tocar no "dia do metal", em 22 de setembro, com o Iron Maiden encabeçando a escalação.

Em entrevista ao G1, o vocalista do Avenged revela que até o festival já terão lançado mais um disco. Será o sexto da carreira, iniciada em 1999. Mas isso não vai mudar totalmente o repertório, já aprovado por brasileiros que se enfiaram em uma camisa preta e foram assistir ao quinteto em uma das turnês anteriores . "Vamos tocar o que o público quiser ouvir. Se o novo disco for do interesse deles, tocaremos... Se só quiserem ouvir coisa antiga, vamos só tocar coisa antiga", conta Matthew Sanders, mais conhecido pelo codinome M. Shadows. Veja os principais trechos da entrevista feita por telefone:
G1 - Vocês vão tocar com o Iron Maiden. Gostam? Há fãs em comum?
M. Shadows - Eu amo Iron Maiden. Já fizemos algumas turnês com eles pela Europa. Somos parte daquele caso em que cada um tem sua base de fãs específica, mas tem muita gente que gosta das duas bandas. Quem tem paixão por metal gosta deste tipo de som. Não vejo a hora de fazer parte deste festival. Para nossa sorte, sei que os fãs brasileiros de Iron Maiden gostam das nossas músicas.

G1 - Nesta quarta vinda à América do Sul, vocês tocarão apenas no Rock in Rio ou existem chances de shows em outras cidades?
M. Shadows - Já estamos conversando com Metallica e Iron Maiden para saber o que eles vão fazer antes e depois do Rock in Rio. Então, existe chance de aproveitar a descida e fazer pelo menos mais dois shows. Ainda estamos vendo isso...

G1 - Depois de The Rev (morto em 2009 por overdose acidental) e Mike Portnoy (ex-Dream Theater)Arin Ilejay foi chamado. É um baterista novo, de 24 anos. Agora que ele já está na banda faz tempo, sente que chegou ao patamar de Rev e Mike?
M. Shadows - Rev era um fenômeno. Ele sempre tinha a batida e o tempo certo para cada música. E ele também era compositor, um cantor brilhante... Mike é uma lenda da bateria, é um músico incrível. Arin foi uma aposta nossa, era um jovem rapaz. Ele vem se saindo muito bem. Ele pode tocar qualquer tipo de rock pesado. Quando formos para o Rock in Rio, já teremos lançado um novo disco. Arin vai estar ainda mais solto.

G1 - Vocês vão misturar novas músicas e antigas, ou mais do disco novo?
M. Shadows - Vamos tocar o que o público quiser ouvir. Se o novo disco for do interesse deles, tocaremos... Se só quiserem ouvir coisa antiga, vamos só tocar coisa antiga [Risos] Não ficamos presos a um plano. O novo disco ainda está em estágio embrionário. Só temos bases, não há sequer letras. Estamos tentando juntar os pedaços.

Avenged Sevenfold (Foto: Daigo Oliva/G1)
G1 - Vocês já chegaram ao topo da lista de discos mais vendidos nos Estados Unidos. Como fazer para ser popular sem fazer música pop?
M. Shadows - É possível, e não somos o único exemplo. Iron Maiden e Metallica são duas das maiores bandas de todos os tempos e passam longe do pop. Pantera foi bem nas paradas e tem um dos discos mais vendidos de todos os tempos. Você tem que consolidar um fã-clube, tem que saber fazer um bom trabalho na cena alternativa e depois saber crescer. Ouvintes de música pop não vão comprar nossos discos. Só queremos tocar rock pesado.

G1 - Há seis anos, vocês bateram Rihanna e Chris Brown no MTV Music Awards, quando ganharam Artista Revelação. Como foi aquela noite? Hoje, é mais difícil para um artista do rock conseguir um feito como esse?
M. Shadows - Naqueles tempos, ganhar era bastante importante para nós. Hoje, tocar em um festival com Iron Maiden e Metallica significa mais para mim do que ganhar prêmio na MTV. Antes, o rock tinha a força que a música pop tem hoje. Temos que continuar fazendo o que fazemos, sem importar com o que está na parada. Modas vêm e vão.

G1 - Todos da banda usam nomes artísticos. Por que escolher apelidos?
M. Shadows - [Risos] Nós éramos fãs de músicos e vários deles tinham apelidos, como o Slash, por exemplo. Éramos bem novos, criamos nomes diferentes e daí a ideia pegou. É algo divertido, faz parte do universo do rock... Escrever e tocar é a prioridade, claro. Vamos ficando velhos e cada vez menos nos importamos com a imagem que a banda tem.

Informações do G1

As 'bestas sem nome' do Ghost (Foto: Divulgação)
Se no ano passado os mascarados do Slipknot surpreenderam com um show fora dos padrões no Rock in Rio, uma outra banda, que também traz integrantes encapuzados e não identificados, tem tudo para causar efeito parecido na próxima edição do festival: são os suecos do Ghost, sombrio sexteto formado por músicos autodenominados "Nameless Ghouls" (ou "bestas sem nome", em português), liderados pelo satânico Papa Emeritus.


Influenciados pela grandiloquência dramática de artistas como David Bowie e Alice Cooper, o grupo recorre a um visual assustador, digno das grandes produções cinematográficas de terror, para dar seu recado.
"Qualquer ideia fora dos padrões, sobrenatural, é o que realmente inspira a banda. Muito dessa coisa sombria e religiosa contida nos elementos mais ásperos da música vem do death metal e do doom metal. Mas, basicamente, o som do Ghost vem da combinação de classic rock com metal alternativo", diz o guitarrista da banda ao G1, depois de um início de entrevista um tanto incomum: como se referir a alguém que não usa nomes?
A discografia do Ghost é breve: lançaram apenas uma demo, um EP e o álbum "Opus eponymous", de 2010, que, no Japão, saiu com uma versão inusitada para "Here comes the sun", dos Beatles. Mas um novo álbum já está a caminho, com previsão de chegar ao mercado em 2013.
A escolha incomum da ensolarada canção de George Harrison para um cover e o show que o grupo planeja para o Rock in Rio — a banda se apresenta no dia 19 de setembro, ao lado do Metallica, Alice in Chains, Sepultura e Tambores du Bronx — foram alguns dos assuntos abordados por uma das "bestas sem nome" na entrevista abaixo.
G1 — Há algum nome pelo qual posso chamá-lo?

"Nameless Ghoul" — Não (risos).
G1 — Pode, ao menos, dizer se você é o baterista, um dos guitarristas ou o vocalista da banda?

"Nameless Ghoul" — Sou um dos guitarristas (risos).
G1 — Como surgiu o Ghost?

"Nameless Ghoul" — Basicamente da mesma maneira como todas as bandas são formadas. A única diferença é que viemos de uma cidade na Suécia (risos).
G1 — Que tipo de artistas inspiraram a banda?

"Nameless Ghoul" — Artistas performáticos, como Alice Cooper, Kiss e David Bowie. São os mais teatrais do planeta, eu acho. Se bem que também considero bastante teatral o que o que os Rolling Stones fizeram numa determinada época. Qualquer ideia fora dos padrões, sobrenatural, é o que realmente inspira a banda. Muito dessa coisa sombria e religiosa contida nos elementos mais ásperos da música vem do death metal e do doom metal. Mas, basicamente, o som do Ghost vem da combinação de classic rock com metal alternativo. Porclassic rock entenda tudo o que compõe a seção "rock" das lojas de discos: de Beatles a Sisters of Mercy. Falando de bandas brasileiras, gostamos muito do Sarcófago, Holocausto, Sepultura, MX e coisas assim.
G1 — De onde veio a ideia de gravar uma versão de "Here comes the sun", dos Beatles?  Parece algo bem diferente da proposta da banda...

"Nameless Ghoul" — Essa música, em sua versão original, traz uma mensagem de esperança muito forte, algo acalentador sobre a chegada da primavera e os dias melhores que ela pode proporcionar. É uma canção alegre em muitos sentidos. Então fica fácil inverter isso. Basicamente transpusemos a canção para acordes menores, o que a transforma numa canção bem mais sombria, mesmo mantendo a letra original. É divertido fazer covers de bandas que não seriam exatamente as primeiras opções para uma banda de metal (o grupo costuma tocar ao vivo uma versão de “I’m a marionette", do ABBA). Mas a temática dessas músicas, muitas vezes religiosa, se encaixa muito bem com o que fazemos.
G1 — Vivemos na era das celebridades, onde a notoriedade se transformou no maior objetivo. Vocês vão de encontro à essa ideia...

"Nameless Ghoul" — Acreditamos que os sentimentos que queremos despertar nas pessoas, durante nossos shows, devem ter relação direta com a maneira com que nos apresentamos. E essa percepção fica ainda mais forte se não houver nenhum tipo de identidade ou individualidade. Ao mesmo tempo, estamos executando canções, e há muita indivudualidade nisso. Mas o foco não é em quem somos ou no que fizemos na última semana. O que dizemos é o que mostramos ao público. Mas é difícil explicar. Porque todo mundo presume que seja apenas um golpe de marketing. Agora transformou-se num golpe de marketing, porque voltou-se a nosso favor. Mas não é esse o real significado para as pessoas que ouvem nossa música.
G1 — Você já conheceu alguém que realmente teve medo da banda?

"Nameless Ghoul" — Bem, há ocasiões realmente bem esquisitas (risos). Certa vez, o diretor de palco de um festival do qual participamos caiu no choro quando nos viu. Era um homem muito religioso, sentia que estávamos fazendo algo errado. Chorou praticamente durante todo o tempo em que permanecemos no palco. Nunca vi nada parecido. Às vezes também há protestos, mas nada que realmente afete a banda. Mas é uma pena, pois acho que coisas assim tiram o foco do que fazemos.
G1 — A apresentação no Rock in Rio será a primeira da banda no Brasil. Qual a expectativa com relação aos fãs brasileiros?

"Nameless Ghoul" — Acho que vai ser incrível. Já queríamos ir à América do Sul há um bom tempo. Desde que começamos, temos recebido muito apoio dessa parte do planeta. Mas é muito difícil de ir até aí, porque é muito longe. No caso de uma banda como a nossa, é mais difícil ainda, porque são necessárias uma série de providências (risos). Além disso, ainda não havíamos tido uma oportunidade grandiosa como esta. Tocar no Rock in Rio é obviamente uma grande honra. É um festival clássico. Até onde eu sei, somos a primeira banda sueca a tocar no evento.
G1 — Como será o show por aqui?

"Nameless Ghoul" — Será muito especial. Bem mais produzido e nada comparável aos trechos de nossos shows publicados no YouTube. O que se vê na internet é apenas um fragmento do que pretendemos mostrar no ano que vem. Vai ser diferente e muito interessante.
Informações do G1




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Veja as atrações do Palco Mundo:
Dia 13
- Beyoncé
- David Guetta
- Ivete
- Homenagem para Cazuza

Dia 14
- Muse
- Florence and The Machine
- 30 Seconds To Mars
- Capital Inicial

Dia 15
- Justin Timberlake
- Jota Quest
- Alicia Keys
- Jessie J

Dia 19
- Metallica
- Alice in Chains
- Ghost B. C.
- Sepultura e Tambour du Bronx

Dia 20
- Bon Jovi
- Nickelback
- Matchbox Twenty
- Frejat

Dia 21
- Bruce Springsteen
- John Mayer
- Philip Philips
- Skank

Dia 22
- Iron Maiden
- Avenged Sevenfold
- Slayer
- Kiara Rocks

Informações do G1